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Confederação Nacional do Comércio estima que o Carnaval movimentará R$ 8,18 bilhões no Brasil

Professor da Estácio dá ainda dicas práticas de como os setores podem lucrar mais com a festa

Considerada a principal festa popular brasileira, o Carnaval conta com uma mobilização não só de foliões prontos para curtir, mas também de diversos negócios e setores da economia que pegam carona na data para alavancar as vendas. Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Carnaval de 2023 irá movimentar R$ 8,18 bilhões em todo o país. O economista Eduardo Amendola, professor da faculdade Estácio, destaca que se este valor for mesmo alcançado, será o segundo maior nos últimos 11 anos.

"O feriado prolongado do Carnaval levará um grande fluxo de pessoas para vários destinos do país, com possibilidade este ano de gerar aproximadamente 25 mil empregos temporários, que vão estar concentrados nos setores hoteleiro, de alimentos e bebidas, e muitos outros que podem dar suporte à festa do Carnaval, seja na área de serviços ou comércio", avalia.

Amendola também detalha algumas dicas fundamentais para que os setores que terão mais impacto sobre sua demanda por conta festa, como moda, beleza, acessórios, alimentos e bebidas, se favoreçam da data. "Investir em produtos e serviços temáticos é uma ótima opção. Salões de beleza, por exemplo, podem investir em pintura corporal, penteados e unhas voltadas para o Carnaval. Mas para a estratégia ser atrativa aos foliões, além de temática ela precisa fazer sentido para o negócio", pondera o economista.

É importante também, de acordo com o professor da Estácio, que os empreendedores estejam atentos a questões relacionadas ao seu estoque. "É preciso lembrar que este é um período de logística difícil, onde a cadeia de entregas e o funcionamento dos negócios são afetados, por isso é importante se preparar. Hotéis, por exemplo, devem se antecipar à compra de insumos para a manutenção de seus serviços durante o Carnaval, assim como contratar mais funcionários devido ao fluxo intenso de pessoas, como também acontece no setor de restaurantes", aponta.

Ainda segundo Amendola, o comércio deve se preocupar, além de contratações extras, em dilatar seu horário de funcionamento. "A festa do Carnaval acontece de manhã, à tarde e à noite, então o empreendedor precisa acompanhar o horário das comemorações. É necessário também, nos casos de quem trabalha com entrega, a preocupação em garantir que os produtos cheguem no horário, sem atrasos".

O economista destaca também que a dica fundamental, que funcionará para qualquer tipo de negócio, é "marcar presença nas redes sociais, associando sua marca à temática e divulgando seus produtos e serviços".

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Com informações da Ascom da Estácio no Pará
 

 


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