Ortopedia
Muitos pacientes que apresentam comprometimento dos ossos devido a problemas diversos, como traumatismos, tumores, deformidades congênitas, entre outros motivos, têm indicação médica de transplante de tecido para ter a chance de reabilitação. A boa notícia é que esse tipo de cirurgia, de alta complexidade, já pode ser realizada no Pará, por meio do Hospital Maradei, e com auxílio de bancos de tecidos existentes no Brasil.
Com o aval da Central Estadual de Transplantes – CET-PA e do Ministério da Saúde, o hospital realizará a cirurgia em pacientes do SUS e do sistema privado. A estimativa, em princípio, é que sejam realizadas cerca de 30 cirurgias anualmente, ou seja, 30 pessoas poderão alcançar melhor qualidade de vida.
Banco de Tecidos
No Brasil, existem apenas cinco bancos de tecidos e são eles que ficam encarregados de captar, processar e armazenar os tecidos, como ossos, tendões, cartilagens, meniscos, entre outros. A distribuição dos tecidos para a cirurgia é realizada mediante solicitação do médico responsável pelo procedimento.
Pacientes beneficiados pelo transplante
O transplante musculoesquelético beneficiará diversos pacientes, como os que apresentam perdas ósseas decorrentes de tumores, traumatismos, deformidades congênitas, com lesões nos ligamentares; lesões traumáticas; entre outros.
De acordo com o ortopedista João Alberto Maradei, esse tipo de transplante, apesar da complexidade, permite ao paciente uma reabilitação mais abreviada, além de não ser necessário o uso de medicação para evitar a rejeição do enxerto.
Outra vantagem do transplante é que, uma vez identificada a necessidade do enxerto de banco de tecidos, a compatibilidade entre doador e receptor é bem mais simples do que a do transplante de outros órgãos, o que ajuda na redução do tempo de espera pela cirurgia.
Quem pode doar
Pessoas entre 10 e 70 anos podem ser doadoras, desde que não tenham tido doenças infecciosas (transmitidas pelo sangue), câncer ósseo e osteoporose avançada. A doação pode vir de pessoas vivas ou de cadáveres.
O doador vivo é, por exemplo, a pessoa que necessita colocar prótese no quadril e que, para isso, precisará retirar a cabeça femoral. Essa cabeça femoral poderá ser doada ao banco de tecido, mediante autorização do próprio paciente.
No caso do doador cadáver, será necessária a autorização da família para a captação dos tecidos. Por isso, é importante que a pessoa que deseje ser doadora após a morte, informe isso aos familiares.
É importante informar também que o corpo não ficará mutilado após a doação. Os profissionais responsáveis pela captação dos tecidos, recompõem o corpo com material sintético, preservando, assim, a aparência do doador.
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