ARTE URBANA

Grafiteira paraense retrata a cultura amazônica em muros de Belém

Capital paraense inaugurou o Museu de Arte Urbana em uma celebração Colorida

A renomada artista visual paraense e representante da Amazônia, Cely Feliz, é uma das talentosas selecionadas que participou da criação do mural coletivo, juntamente com outros sete destacados artistas, que culminou em uma grandiosa obra de arte inaugurada na Concha Acústica da Praça Waldemar Henrique. Cely Feliz compartilha sua visão sobre sua contribuição para essa obra coletiva, que presta homenagem ao açaí, fruto icônico da Amazônia, que sustenta muitas pessoas, especialmente nas periferias, através do extrativismo deste valioso recurso.

Em sua parte da obra, Cely Feliz realiza uma fusão notável, combinando elementos gráficos indígenas da Amazônia com a representação simbólica de uma mandala indígena, que é conhecida por ser um símbolo de proteção das grandes casas comunitárias indígenas. Este simbolismo reflete a ideia de proteção não apenas para os artistas que estão dedicando seu talento à criação desta obra, mas também para toda a comunidade envolvida.

Cely Feliz expressa sua sincera gratidão a toda a equipe que ofereceu o apoio e a segurança necessários para a realização desta grandiosa obra de arte. Parabeniza todos os envolvidos por sua contribuição para a preservação da cultura e da riqueza da Amazônia por meio da expressão artística.

Todos são convidados a visitar a Concha Acústica da Praça Waldemar Henrique para testemunhar de perto o resultado do processo criativo de Almir Trindade Neto (Sintético Abstrato), André Oliveira Jucá (Brown), Anna Beatriz Paiva de Moraes (Beatriz Paiva), Fabio Luis Modesto Cardoso (Graf), Gabriel Vyctor Santos Monteiro (GABZ), Irene Monteiro Nunes (Ireny Nunes), Letícia Campos da Costa Nunes (Lenu) e Marcely Gomes Feliz (Cely Feliz). Além desses talentosos artistas, dois convidados especiais, Davi DMS e Fhero, fazem parte deste emocionante projeto.

Belém do Pará tornou-se um epicentro da expressão artística urbana, e esta iniciativa é um testemunho da riqueza cultural que a cidade tem a oferecer. 

Belém do Pará a capital do Graffiti

Belém do Pará virou a capital do graffiti, com a recém inauguração do Museu de Arte Urbana, uma iniciativa emocionante que celebra a criatividade e a cultura artística da região. O evento de inauguração aconteceu domingo (24), trazendo à vida uma série de obras de arte únicas que transformaram os bairros da cidade.

Após a conclusão bem-sucedida de 25 obras individuais que espalharam cores pelos diversos bairros de Belém, oito talentosos artistas foram cuidadosamente selecionados para a segunda etapa do projeto "Arte em Cores". Este projeto foi patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Os artistas envolvidos utilizaram uma variedade de técnicas, incluindo graffiti, stencil, pintura e colagem, entre outras, para criar um impressionante painel coletivo de arte urbana. O processo de criação começou 21 de setembro e finalizou dia 24 de setembro, na Concha Acústica da Praça Waldemar Henrique, localizada no Bairro do Reduto.

Esta é a terceira edição do "Arte em Cores", um projeto que chegou pela primeira vez a Belém e já passou por outras sete cidades do interior do Pará (Canaã dos Carajás, Curionópolis/Serra Pelada, Eldorado do Carajás, Marabá, Ourilândia do Norte, Parauapebas e Tucumã), além de oito cidades do interior do Maranhão. Este projeto destaca e valoriza a arte urbana enquanto impulsiona a carreira de 75 artistas talentosos dessas regiões.

Texto: Vitor Moraes


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