VOZES FEMININAS







Foto: Divulgação
Nos dias 13 e 14 de março de 2024, experiências transnacionais e vozes diversas ecoaram nos corredores da Universidade Federal do Pará (UFPA) durante o Encontro de Educação Popular Feminista da Amazônia. A abertura do evento foi marcada por uma mesa solene, onde movimentos feministas saudaram a união e diversidade representadas no Instituto de Ciências da Educação (ICED) da UFPA.
Durante os dois dias de encontro, participantes mergulharam em círculos de vivências em educação popular, lançamentos de livros e oficinas, evidenciando o propósito de disseminar os debates feministas além dos limites acadêmicos.
Além disso, o evento contou com a comercialização de artesanatos e comidas típicas. Mulheres extrativistas ofereceram produtos naturais e biojoias, destacando a importância da valorização dos saberes locais.
Cada dia culminou em apresentações culturais e musicais, proporcionando momentos de celebração e conexão entre os participantes.
Na primeira parte da jornada, em 13 de março, a mesa de abertura intitulada "Os Feminismos Afro-Indígenas da Pan-Amazônia" foi conduzida pela renomada professora Zélia Amador. Já no segundo dia, 14 de março, uma mesa redonda com Keveny Tembé, Vicky Rocha, Eveny Teixeira e Fernanda Jaime trouxe à tona discussões fundamentais para o movimento.
"Este é um encontro de diversos trabalhos entrelaçados, presentes na luta das mulheres. Dialogamos com experiências transnacionais, incluindo o feminismo da Argentina e da Bolívia, sempre com a participação ativa de professoras", afirmou Adriane Lima, coordenadora do evento.
O diálogo estendeu-se para mulheres da academia e organizações sociais locais, abrangendo regiões como o Arquipélago do Marajó, Bragança, Castanhal, quilombolas e indígenas. O Encontro de Educação Popular Feminista da Amazônia foi um verdadeiro reflexo das diversas vozes que ecoam por meio dos conhecimentos que as mulheres compartilharam em um evento de magnitude singular.