Com o apoio da Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), neste domingo, 17, será realizada uma aula pública, com o historiador e professor Michel Pinho, trazendo o tema “Das Epidemias aos Palacetes: Belém entre o XIX e o XX”. A aula será realizada em forma de roteiro turístico pela cidade, com concentração no Igreja Anglicana, localizada na Serzedelo Corrêa,às 7h50.

“Vamos passear pela nossa história. Começaremos falando sobre a difícil vida em Belém no século XIX: as epidemias de febre amarela e cólera, os debates sobre os enterramentos e a necessidade de construir um cemitério. Analisaremos a produção do espaço cemiterial como um local diverso, entenderemos a religiosidade de matriz africana e conversaremos sobre a necessidade da preservação do patrimônio histórico”, conta o professor e historiador Michel Pinho.

Palacetes

Após a concentração, os participantes farão um percurso por alguns palacetes da cidade, onde serão apresentadas suas histórias, curiosidades e explicações sobre a arquitetura de Belém. A chegada da rota será no Palacete Bolonha, localizado no Memorial dos Povos, espaço multicultural administrado pela Fumbel. Ao chegar, os participantes poderão conhecer o palacete, com visitas mediadas, em grupos de 25 pessoas.

“Estimular a visitação e o conhecimento do patrimônio arquitetônico de Belém é uma forma de democratizar o acesso à informação.  É um momento para todos os amantes da história e arquitetura de Belém que prezam pela nossa história, cultura e arte. Convidamos a todos estudantes, professores e profissionais para participarem do projeto e conhecerem a história de um povo, a nossa história como paraenses”, convida a presidente da Fumbel, Inês Silveira.

Museu Casa Francisco Bolonha

De terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, o Museu Casa Franciso Bolonha está de portas abertas à população. Localizado na Av. Gov. José Malcher, nº 295, no complexo “Memorial dos Povos”, o Palacete Bolonha, construído em estilo eclético, traz elementos da art-noveau, neoclássicos, góticos e barrocos, sendo a cobertura feita à la masard, com telhas de ardósia.

De forma totalmente gratuita, o  público pode participar de visitas mediadas pelo museu, sem necessidade de agendamento. Como novidade, as salas do museu possuem acesso a informações, via tecnologia QR Code, que apresentam curiosidades sobre o palacete, com textos informativos, áudios em português, inglês e espanhol, além de um vídeo na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).