Documentário sobre trabalho doméstico abusivo, trabalho escravo, com depoimento de idosos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai); representação teatral e jogral sobre o trabalho infantil; e rap “supertrabalhador”, do músico Gabriel O Pensador, marcaram a culminância das ações realizadas em 2024, pelos estudantes de cinco escolas da rede municipal de ensino, beneficiados pelo programa “Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC)”, da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região (Amatra 8), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semec).

O evento, que aconteceu nesta sexta-feira, 29, no auditório da Faculdade Cosmopolita, no bairro da Marambaia, reuniu dezenas de estudantes, professores e gestores das escolas municipais: “República de Portugal”, da Marambaia; “Paulo Almeida Brasil”, do Souza; “Ida de Oliveira”, da Maracangalha; “Professora Terezinha Souza”, do Castanheira; e “Palmira Lins de Carvalho”, também da Marambaia.

A secretária Araceli Lemos parabenizou a iniciativa e elogiou os estudantes pelo envolvimento deles no programa. Destacou que a Semec apoia toda ação que assegura o “direito de ser criança”, o que implica em combater o trabalho infantil e o trabalho escravo. “O nosso papel, como cidadãos e educadores, é valorizar a infância, assegurando conhecimento e aprendizado que prepara para a cidadania”.

O programa TJC é uma iniciativa de construção de cidadania da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), executado no Pará pela Amatra 8, envolvendo magistrados, membros do Ministério Público, advogados, professores dos cursos de Direito e servidores do Judiciário, que semeiam noções básicas de direitos fundamentais, do trabalho, da criança e do adolescente, do consumidor, penal, de ética e cidadania em escolas.

Visita às escolas pelos operadores do Direito e uma caravana de estudantes que se deslocou  até a sede do Tribunal Regional do Trabalho foram alguns dos eventos que marcaram o semestre do programa “Trabalho, Justiça e Cidadania.