MORADIA DIGNA





Foto: Foto Kamila Canhedo
A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), e a Caixa Econômica Federal iniciaram nesta terça-feira, 17, as assinaturas dos contratos das 1.008 famílias selecionadas, através de sorteio, para ocuparem os apartamentos no residencial Viver Outeiro, localizado na ilha de Caratateua, popularmente conhecida como Outeiro. O empreendimento faz parte do programa Minha Casa Minha Vida, previsto para ser entregue ainda no primeiro semestre do ano que vem.
As assinaturas dos contratos devem ocorrer em dois dias. Nesta terça-feira, 17, assinaram quem tem os nomes com as iniciais de A a L. Já na quarta-feira,18, serão os com as iniciais de M a Z. As assinaturas estão ocorrendo no Ginásio Municipal Altino Pimenta, localizado na avenida Visconde de Souza Franco, no bairro do Reduto, a partir das 8h.
“Estou bem feliz e realizada. Graças a Deus chegou meu momento de ter minha casa própria. Assim, vou ter mais conforto para mim e pra minha família”, disse a dona de casa Amanda Martins, que assinou o contrato ao lado da filha, Ana Victoria, e do esposo, Alex Uchoa. “Foi muito tempo a espera para sair do aluguel. Poder investir em algo que é nosso, é maravilhoso, é inexplicável. É um presente de Natal”, completou o marido de Amanda.
O Residencial Viver Outeiro é mais uma política da Prefeitura de Belém, visando promover o direito à moradia popular e digna aos moradores de Belém que não possuem casa própria. A construção do residencial iniciou em 2014 e o projeto enfrentou significativos desafios e interrupções. Em 2023, as obras do residencial foram retomadas pela atual gestão municipal.
Jocyane Valadares, dona de casa e mãe solo de duas crianças, também foi uma das 1.008 pessoas que assinaram contrato hoje. “Só eu sei o que já passei com meu filhos morando de aluguel. É uma felicidade imensa sair do aluguel. Agora, só espero muitas alegrias e realizações nessa nova fase da minha vida, que inicia hoje com essa assinatura”.
Investimentos
Em 2014, o investimento inicial para construir o residencial correspondeu a R$ 62 milhões. Mas, por causa dos vários anos de paralisação, em 2021, a Prefeitura de Belém precisou aplicar um aporte financeiro de R$ 1.601.792, 72, que juntamente com mais R$ 20 milhões do Ministério das Cidades, garantiu a retomada das obras. Cada apartamento do Viver Outeiro possui dois quartos, cozinha, sala, banheiro e área de serviço.
“Essa é uma obra que ficou quase uma década parada e foi retomada por nós, com apoio do governo federal, para dar dignidade de moradia para centenas de pessoas de Belém. É um presente de Natal para essas pessoas que estão aqui, hoje, assinando os seus contratos”, enfatizou o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.
Segundo o secretário municipal de Habitação, Márcio Freitas, “o momento da assinatura dos contratos, após anos de paralisação, representa o resgate da política habitacional em Belém, a partir deste governo, que passou essa missão para a Sehab retomar todas as obras paradas”.