Cultura para todos






Foto: Amarilis Marisa/ Agência Belém
O último dia do Festival de Música da Amazônica foi completamente dedicado ao brega, neste domingo, 22. Banda Fruto Sensual, Lucyan Costa, Layse e os Sinceros e aparelhagem Mega Príncipe Negro foram algumas das atrações da noite nos dois palcos montados no complexo do Ver-o-Rio.
“Esse momento, que reúne novas geraçõe e os veteranos da música feita no Pará, é um orgulho para mim estar aqui, dividindo esse palco com grandes nomes da nossa música”, disse a vocalista da banda Fruto Sensual, Valéria Paiva, umas das atrações mais esperadas da noite pelo público.
Sucesso - O Festival de Música Amazônica é uma realização da Produtora Soma Música e conta com a correalização do Ministério da Cultura e da Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel). “O festival foi um sucesso, uma avaliação super positiva, em especial porque ele aconteceu em dois espaços revitalizados pela Prefeitura que são o Memorial dos Povos e o Ver-o-Rio. Presenciamos a população super contente e com uma partição de todas as idades nesses dias de festival”, analisou a presidente da Fumbel, Inês Silveira, em um balanço sobre o evento.
O público também avaliou de forma positiva a primeira edição do Festival de Música Amazônica. A microempreendedora Rafaelle Carneiro é um exemplo. “Eu acho que essa iniciativa de criar esse festival foi incrível, tem que acontecer outras edições. Isso enriquece a nossa cultura cada vez mais”, defendeu Rafaelle.
Valorização - Desde o dia 18 o evento promoveu a valorização e o acesso ao trabalho de mais de 30 artistas da Amazônia em Belém, em uma programação, totalmente gratuita, que ocorreu no Memorial dos Povos e no Ver-o-Rio. Grupos de teatro infantil e paraflocloricos, aparelhagem e outras linguagens de arte fizeram parte da programação durante os cinco dias de festival.
“Quando a gente pensou nos artistas para estarem nesses palcos, a ideia foi dar um sentido de pluralidade, com foco nas pessoas da nossa região, na pluralidade cultural, de gênero e de raça e, essa unificação, faz com que a gente seja rico culturalmente”, explica uma das curadoras e produtora artística do evento, a cantora Raidol.