VIAS RESTAURADAS




Foto: Jader Paes / Agência Belém
Mais de 5 mil toneladas de asfalto serão utilizadas na nova fase da operação Tapa-Buracos, da Prefeitura de Belém, executada pela Secretaria de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel). Com duração prevista de 45 dias, a primeira via contemplada nesta etapa foi a travessa Vileta, entre as avenidas Pedro Miranda e a Marquês de Herval.
A ação ocorreu nessa segunda-feira, 17, e foi acompanhada de perto pelo prefeito Igor Normando e pela Secretária da Sezel, Thayta Martins.
De acordo com Normando, nessa nova etapa da operação ra meta é alcançar mais de 150 km de vias restauradas. "Nós queremos garantir o melhor ‘ir e vir’ da nossa população, principalmente para as pessoas que usam tanto o transporte público, quanto o particular. No momento, estamos passando pelo período chuvoso em Belém, momento em que aparecem buracos na cidade, e para acabar com esses transtornos nós estamos garantindo essa grande operação, triplicando as equipes nas ruas”, explicou o prefeito.

A operação emergencial foi lançada em janeiro, no início da nova gestão, com o objetivo de recuperar e manter as vias da capital. Os serviços utiliza Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), material de alta resistência, ideal para ruas e avenidas de grande fluxo. Até 30 de março, seis equipes atuarão na operação, e a partir de 31 de março esse número será ampliado para 12.
Nesta etapa, os trabalhos contemplarão os bairros Coqueiro, Pedreira, Terra-Firme, Umarizal, Cidade Velha, Campina, Marco e Sacramenta, além dos distritos de Outeiro e Icoaraci. O cronograma, atualizado diariamente pelo Departamento de Obras Viárias (DEOVs) da Sezel, pode incluir novos trechos conforme a necessidade. As atividades ocorrem de segunda a sexta-feira, a partir das 8h, com algumas frentes operando no período noturno para minimizar impactos no trânsito.
De acordo com o prefeito, a zeladoria e conservação urbana devem ser constantes e, após as medidas para diminuir os transtornos causados pelo período chuvoso, “vamos entrar com uma operação ainda maior para garantir que os buracos da cidade possam diminuir e até se findar”, ressaltou.

A bancária Fátima Sousa, de 58 anos, mora na travessa Vileta há dois anos, e diz que sempre conviveu com buracos na rua de casa. “Nesse tempo que estou aqui, percebo que asfaltavam a via, mas logo aparecia buraco de novo. Nessa obra de hoje, o asfalto parece ‘mais duro’, de melhor qualidade. Porque sempre foi assim: a rua passava mais tempo com buraco do que com asfalto”, disse.
Desde a reforma administrativa de 10 de fevereiro, quando a responsabilidade da operação passou para a Sezel, cerca de 70 quilômetros de vias foram asfaltadas. Para efeito de comparação, Belém possui aproximadamente 800 quilômetros de ruas pavimentadas, o que significa que quase 10% delas já passaram por intervenções desde o início da operação. Na primeira fase, foram utilizadas cerca de 3 mil toneladas de CBUQ, somadas as cerca de 5 mil toneladas que serão utilizadas nessa segunda fase, totalizam mais de 8 mil toneladas de asfalto sendo restaurados nas vias da cidade, desde fevereiro.

Marcilene Costa, de 53 anos, trabalha como doméstica em uma residência próxima à Vileta. Há cinco anos ela realiza o mesmo trajeto para ir trabalhar, caminhando de moto. A doméstica se disse surpresa ao sair do trabalho e ver uma obra sendo feita na rua. “Eu só vejo buracos ao longo de todas as ruas que passo para trabalhar. É a primeira vez que estou vendo o buraco daqui sendo resolvido, até acidente nesse mesmo lugar que a prefeitura está realizando a obra eu já presenciei. Espero que a prefeitura continue com essa ação, tapando os buracos ao longo de Belém”, opinou esperançosa.