Cinema

O filme “Seringal Ananin” da diretora Elizabeth Santos, volta aos holofotes do cenário cinematográfico, após ser mais uma vez premiado em um importante festival. Neste mês de março, o curta-metragem foi exibido no Festival de Cinema “Elas Nas Telas”, conquistando o prêmio de Melhor Filme na categoria Júri Popular. Essa é a primeira vez que um filme sobre o município de Ananindeua (região metropolitana de Belém) conquista o maior prêmio em festival de filmes. Para o mês de maio, a previsão é que o filme ganhe um novo formato, desta vez como um longa-metragem.
Segundo Elizabeth Santos, a premiação no Festival Elas Nas Telas é extremamente significativa, pois além do reconhecimento e valorização da produção, também dá visibilidade a um tema urgente e necessário: a preservação, a educação ambiental e a sustentabilidade. “Para mim, essa premiação representa um marco importante no reconhecimento do trabalho audiovisual realizado, reforçando a importância de produzir filmes que conectam história, meio ambiente e educação”, conta a diretora.
De acordo com cineasta, a premiação coloca o município de Ananindeua em evidência no cenário cinematográfico do Pará, e abre horizontes para mais projetos que destaquem as riquezas da cidade. “Para o cenário cinematográfico de Ananindeua, é uma conquista valiosa, pois coloca o município em destaque no mapa do cinema do Pará, além de abrir portas para mais projetos que valorizem nossa identidade, nossa luta pela preservação e a relevância de uma educação ambiental de qualidade. Essa vitória traz esperança para novos cineastas da região, incentivando a produção de mais filmes que abordem questões locais com a profundidade e a relevância que elas merecem”, completa Elizabeth.
O documentário aborda diversas vertentes: histórica, geográfica, cultural, social e, principalmente, a conscientização sobre a preservação do meio ambiente na Amazônia. O “SERINGAL ANANIN” mostra a importância da preservação e valorização de áreas verdes na região urbana, também enfatiza o patrimônio histórico-geográfico do ciclo da borracha na Amazônia, educação ambiental, relação de afetividade da comunidade do entorno com o Parque Seringal, além de atividades culturais e sociais desenvolvidas no espaço.
Segundo Elizabeth Santos, o filme é extremamente importante pois tem como objetivo principal a valorização e conscientização da sociedade em relação a preservação do meio ambiente. “O filme é importante para trazer conhecimento e conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente, preservação de áreas verdes no contexto urbano, educação ambiental, valorização do patrimônio imaterial e material, memória histórica do ciclo da borracha na Amazônia e em Ananindeua, sustentabilidade, reciclagem, etc.
“Queremos passar por meio do filme uma mensagem onde a sociedade deve valorizar suas áreas verdes ,áreas de preservação ambiental ,sua história e deve incentivar a educação ambiental , para que a sociedade e a nova geração possam entender a necessidade de cuidarmos da memória”, ressalta a diretora do curta-metragem.
Lançado em julho de 2023, Seringal Ananin foi exibido na Galleryspt (Galeria de arte internacional), em Madri, na Espanha. Em novembro de 2023 em Portugal e em abril de 2024 no VEMSAC- Paris-França, o filme e foi premiado na CATEGORIA ESPECIAL : MELHOR DOCUMENTÁRIO (Curta-metragem), concorrendo com documentários de vários países. Em 2025, o documentário Seringal Ananin será lançado como longa-metragem, expandindo a abordagem sobre esse importante espaço que é o Museu Parque Seringal de Ananindeua.
“O formato de longa-metragem possibilita uma abordagem mais rica e detalhada sobre a importância do Museu Parque Seringal e sobre questões cruciais como a preservação ambiental, a sustentabilidade e a educação ambiental no contexto urbano. O objetivo é não só aprofundar a narrativa sobre o valor desse patrimônio ambiental, histórico, social e cultural, mas também sensibilizar ainda mais o público sobre a importância, os desafios e as soluções para a preservação das áreas verdes em ambientes urbanos. O longa de cerca de 75 minutos, proporcionará mais tempo e espaço para incluir histórias, informações, entrevistas e perspectivas que enriquecerão ainda mais o debate sobre a importância dessas áreas de preservação”, finaliza Elizabeth Santos.
Além da direção, Elizabeth Santos assina também o roteiro do filme, que ainda tem a Produção Executiva de Marta Nascimento e Marcelo Santos; Direção de Produção de Graciete Barbosa; e trilha sonora de Salomão Habib. Para saber mais detalhes dessa produção, e outros trabalhos da diretora e roteirista Elizabeth Santos acesse seu perfil do instagram @bethsantos2391. Sobre a premiação, acesse o perfil @elasnastelasfestival.