CONVERSA
Maria Edneia vende frutas há 23 anos na “feirinha “ da Tavares Bastos e, nesta sexta-feira, pôde falar de seus anseios para o local de trabalho, ao secretário André Cunha.
Foto: Ascom/Sedcon
Foto: Ascom/Sedcon
Há 23 anos, Maria Edneia do Carmo possui um equipamento de venda de frutas na “feirinha” da avenida Tavares Bastos, bairro da Marambaia. Na manhã desta sexta-feira, 6, ela e os outros comerciantes do espaço receberam a visita de uma equipe da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedcon). “Que bom que eles estão andando pelas feiras, para conhecer a nossa realidade. Aqui, o principal problema é o calor. Há uns 3 anos, um vendaval derrubou árvores e nos deixou sem ventilação”, contou a trabalhadora.
A equipe da Sedcon, tendo à frente o secretário André Cunha, ouviu atentamente às queixas de Maria em mais uma série de visitas às feiras não oficiais de Belém. Feiras não oficiais são aquelas não cadastradas pela Prefeitura. Nesta sexta-feira, foram três feiras percorridas: a “Feira do produtor”, no Entroncamento, a “Feirinha”, na Marambaia, e a feira do Tucunduba.
Relatório dos principais problemas
O objetivo dessas visitas é, ao final delas, fazer um relatório com o diagnóstico desses espaços, que será entregue ao prefeito Igor Normando.
No mês passado, a Sedcon cumpriu o cronograma de visitas a todas as 55 feiras e mercados oficiais de Belém e distritos. Um relatório sobre esses espaços também será entregue à Prefeitura.
A meta da Sedcon é visitar todas as 43 feiras não 0oficiais, de Belém e distritos. O cronograma de visitas começou no último dia 23 de maio. Até aqui, o secretário de Desenvolvimento Econômico, André Cunha, já visitou dez feiras não oficiais.
A previsão para a conclusão das 43 visitas as feiras não oficiais é de 3 a 4 meses. “A realidade de nossas feiras não cadastradas é complexa e precisamos conhece-la de perto. Não basta visitar somente as feiras e mercados oficiais, os trabalhadores que atuam nestas feiras clandestinas precisam de atenção, serem ouvidos em seus anseios. Essa comunicação com os trabalhadores é essencial em nossa missão de fazer uma Belém em ordem. Tanto para quem trabalha, quanto para quem frequenta esses lugares”, destacou Cunha.
Assim que a Prefeitura encerrou a visita à feira da Marambaia, Francisco Carvalho, 57 anos, comemorou. “Não é só na limpeza das feiras que essa gestão vem trabalhando melhor, finalmente nós estamos tendo voz”, pontuou o trabalhador.