Educação
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O Banco do Brasil anunciou, nesta quarta-feira,19, durante a COP30, a parceria com o programa Impulsiona Cielo Amazônia + BB, iniciativa da Cielo lançada em 2024. O programa concederá 2.500 bolsas de estudo para mulheres empreendedoras da região metropolitana de Belém — com prioridade para mulheres negras e indígenas, reconhecendo seu papel central na economia local e como guardiãs de conhecimentos tradicionais.
O líder da Ação Estratégica do BB na COP30, José Alves Cardoso, destacou a importância da cooperação entre os setores público e privado. Segundo ele, a COP30 tem sido marcada por entregas concretas, e a união das duas instituições reforça esse espírito. “Não moveremos essa agenda se não fizermos de forma conjunta, com parcerias consistentes e que deixem legado”, afirmou. O executivo lembrou, ainda, o Shopping BB da Bioeconomia, lançado no primeiro dia da COP 30 (10). O marketplace funciona dentro do aplicativo do banco, ofertando produtos de empreendedores, incluindo pequenos produtores e mulheres amazônicas. “Para superar barreiras logísticas e ampliar canais de venda, o banco firmou parceria com a Amazon, que dará suporte à operação de produtos da floresta na plataforma”, relatou.
A superintendente executiva Comercial da Cielo, Elissandra Rodrigues, explicou que o programa utiliza a plataforma online EF – English First, que reúne conteúdos de empreendedorismo, educação financeira e inglês. Ela destacou, ainda, que muitas mulheres da região sustentam suas famílias por meio de atividades informais e precisam de instrumentos e conhecimento para reconhecer seus talentos como negócios estruturados. “A parceria com o Banco do Brasil permitirá ampliar esse alcance, assegurando que as empreendedoras tenham acesso a crédito, meios de pagamento e canais digitais”.
A colaboração entre BB e Cielo vai permanecer ativa mesmo depois do encerramento da conferência. A união das duas instituições demonstra uma aposta em políticas de impacto duradouro, alinhadas à bioeconomia, ao desenvolvimento regional e ao protagonismo feminino na transição climática — uma agenda que, para ambas, começa na Amazônia, mas pretende se estender a todo o Brasil.