Educação
Com 16 anos de atuação na educação e uma caminhada profissional construída sobre estudo, sensibilidade e vocação, a psicopedagoga e neuropsicopedagoga Patrícia Alves se consolidou como referência no atendimento a crianças, adolescentes e adultos com dificuldades de aprendizagem, além de ser palestrante, mentora e docente no ensino superior. Sua história revela um compromisso profundo com o desenvolvimento humano e com a transformação que a educação e a intervenção terapêutica podem proporcionar.
Da sala de aula ao consultório: o início de uma vocação
A trajetória de Patrícia começou na Pedagogia, área em que atuou como professora da Educação Infantil, Ensino Fundamental, além de coordenadora pedagógica em escolas públicas e particulares. Em 2011, atenta às mudanças nas demandas educacionais, percebeu a necessidade de ampliar seus conhecimentos e, em 2012, concluiu a pós-graduação em Psicopedagogia e recentemente o Bacharelado em Psicopedagogia.
O divisor de águas veio quando trabalhava na Educação Infantil e acompanhou de perto o desenvolvimento de um aluno com diagnóstico de TEA. Em parceria com a terapeuta ocupacional responsável pelo caso, Lilian Maia, Patrícia mergulhou no acompanhamento escolar especializado — experiência que despertou nela o desejo de atuar também no ambiente clínico.
“Desde então, meu trabalho é exclusivamente como terapeuta de aprendizagem”, conta.
Neuropsicopedagogia: aprofundamento e ciência aplicada
Em 2018, movida pela busca constante por novos conhecimentos, Patrícia iniciou sua pós-graduação em Neuropsicopedagogia. O interesse surgiu da necessidade de compreender mais profundamente a neurociência e sua relação com os processos de aprendizagem.
Ela explica que, enquanto a psicopedagogia integra fundamentos da Pedagogia, Psicologia e Psicanálise, a neuropsicopedagogia se apoia diretamente nas Neurociências, Pedagogia e Psicologia Cognitiva.
“Ambas buscam integrar metodologias e diferentes perspectivas, mas a neuropsicopedagogia me permitiu compreender com maior profundidade como o cérebro aprende”, afirma.
Principais demandas e atendimentos
No consultório, Patrícia acolhe crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem, encaminhados por escolas ou por profissionais da saúde. Atende também aprendentes já diagnosticados com TEA, TDAH e Transtorno Específico de Aprendizagem (TEAp).
Com especialização em reabilitação cognitiva, ampliou seu público para adultos — especialmente vestibulandos e universitários — oferecendo estimulação cognitiva, estratégias compensatórias e apoio ao desempenho funcional.
Docência e prática clínica: uma via de mão dupla
Lecionar no ensino superior foi, segundo Patrícia, essencial para fortalecer a escuta ativa, a empatia e o olhar ampliado sobre as diversas formas de aprender. A convivência com estudantes adultos também reforçou sua postura investigativa e reflexiva, enriquecendo seu trabalho clínico.
“A sensibilidade desenvolvida na sala de aula se tornou uma base sólida para a escuta clínica”, destaca.
Palestras e mentoria: conhecimento que transforma
Como palestrante, Patrícia busca ir além da transmissão de informação, inspirando reflexões e estimulando mudanças práticas.
Em suas falas, traduz conceitos complexos de maneira acessível para educadores, famílias e profissionais que desejam compreender melhor o desenvolvimento e a aprendizagem.
A mentoria surgiu organicamente, a partir das dúvidas de colegas e alunos. Hoje, ela orienta psicopedagogos e neuropsicopedagogos em início de carreira, ajudando-os a estruturar atendimentos, criar seus espaços de trabalho, revisar estratégias e fortalecer o raciocínio clínico.
“Minha mentoria não é apenas um repasse de conhecimento, é um processo de fortalecimento profissional e humano”, afirma.
Intervenção precoce: quando cada minuto vale ouro
Para Patrícia, a intervenção precoce é uma das chaves mais poderosas na aprendizagem e no desenvolvimento infantil. Ela explica que o cérebro das crianças está em intensa construção e reorganização — processo impulsionado pela neuroplasticidade.
Intervir cedo ajuda a:
* prevenir agravamentos,
* fortalecer funções cognitivas essenciais,
* favorecer a inclusão escolar e social,
* envolver e orientar a família desde o início.
Momentos que marcam uma carreira
Entre inúmeras experiências emocionantes, Patrícia destaca aquelas em que vê seus aprendentes superarem barreiras importantes.
“Quando uma criança com Dislexia escreve sua primeira palavrinha, sua primeira frase… tudo isso enche meu coração de gratidão”, conta emocionada.
Desafios no atendimento clínico
Atender diferentes perfis de aprendentes exige sensibilidade e adaptação. Cada pessoa chega com sua história, ritmo e necessidades. Além disso, segundo Patrícia, é comum lidar com inseguranças e resistências — inclusive por parte das famílias.
Conselhos para famílias e educadores
Patrícia deixa orientações essenciais para quem convive com crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem:
* Reconhecer e validar sentimentos, sem comparações;
* Valorizar potencialidades, não apenas dificuldades;
* Expectativas de acordo com as particularidades de cada indivíduo, somos únicos!;
* Fortalecer a parceria família–escola;
* Criar um ambiente seguro, onde errar faça parte;
* Adaptar as formas de ensinar;
* Buscar apoio profissional e cultivar a paciência.
Atualização constante e olhar para o futuro
Para se manter atualizada, Patrícia participa de cursos, seminários, congressos e mantém diálogo frequente com profissionais de diferentes áreas — como terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos e médicos.
Entre seus planos futuros, ela deseja ampliar o alcance de seu trabalho, unindo prática clínica, educação e formação de profissionais.
“Meu propósito é continuar transformando vidas por meio do conhecimento, da escuta e da prática humanizada.”
Como acompanhar o trabalho de Patrícia Alves
Quem deseja conhecer mais sobre sua atuação pode encontrá-la nas redes sociais:
Instagram: @psicopedagoga_patricia
Facebook: Patricia Psicopedagoga
TikTok: Patricia Alves
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