Representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) visitaram a sede das Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) nesta sexta-feira (6) para informar o novo diretor presidente da Ceasa, Carlos Augusto Barbosa, sobre os procedimentos para a estruturação e implantação do Banco de Alimentos na Região Metropolitana de Belém.
O projeto, que será executado em parceria entre a Seas e Ceasa, foi aprovado em dezembro de 2012, após classificação no edital do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que destinou cerca de R$ 7,5 milhões para contemplar diversas centrais de abastecimento do Brasil. A previsão é que até agosto de 2014 sejam resolvidas todas as exigências para a liberação do valor destinado ao Pará, de R$ 1,5 milhão, entre contrapartidas dos governos federal e estadual.
Segundo a coordenadora da Política de Gestão de Saúde Alimentar e Nutricional da Seas, Almira Mendes, o projeto está em fase de estruturação, aguardando a declaração da contrapartida do governo do Estado. “Após essa etapa, serão assinados o contrato de repasse e o termo de cooperação técnica entre Ceasa e Seas para a implantação”, explicou.
O presidente da Ceasa também se comprometeu em articular com outros órgãos do governo para que todas as etapas sejam cumpridas conforme as exigências para a liberação do recurso. “No que for da nossa competência, vamos dar agilidade. Esse projeto tem um cunho social muito importante, por atender não só as famílias em situação de vulnerabilidade, mas por envolver também os empresários para o não desperdício dos alimentos”, disse.
O Banco de Alimentos vai garantir alimentação adequada a famílias em situação de vulnerabilidade social e nutricional, por meio da doação de alimentos considerados impróprios para a comercialização, mas adequados ao consumo. O projeto será executado no espaço onde hoje funciona o albergue, na área da Ceasa. Serão feitos a triagem e o cadastro das famílias do entorno da Ceasa e das entidades que estarão aptas a receber os alimentos.
A proposta é que sejam parceiras do projeto grandes redes de supermercados, empresas de atacado e varejo, redes de lanchonetes, restaurantes e outras organizações privadas na área da alimentação.