Saúde

Cardiologistas lançam publicação na Santa Casa

Os cardiologistas da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, Sérgio Brito e Tadeu Daibes, lançaram a segunda edição do livro "Manual de Eletrocardiograma" nesta sexta-feira, 21, no prédio centenário da instituição. Voluntários de Terapia Ocupacional do hospital, orientados pela servidora Clévia Dantas, organizaram o evento, prestigiado por aproximadamente 100 pessoas.

Tadeu Daibes tem 31 anos de serviços prestados à Santa Casa e, quando autografava os livros, disse que se sentia satisfeito com a conclusão do trabalho. "Acredito que temos três momentos: o resgate histórico, que valoriza o passado, o presente e o futuro, que são os estudantes que utilizam o livro como fonte de conhecimento", frisou.

Pedro Cortez, estudante de medicina da Universidade Federal do Pará, comprou o "Manual do Eletrocardiograma" e garante que a leitura do livro será importante nesta fase acadêmica. "Gostei da disciplina de eletrocardiograma e tenho certeza que vou adquirir muitos ensinamentos com esta segunda versão, lembrando que li a primeira versão (lançada no ano de 1989)", falou.

Sérgio Brito, que é servidor do hospital há 22 anos, lembrou que a Santa Casa é responsável por ceder o campo de pesquisa vasto para o estudo. "A Santa Casa faz parte de tudo isso e pode ter certeza que continuaremos nesta luta de dividir o que aprendemos".

A diretora assistencial da Fundação, a médica Mary Lucy Fiuza de Mello, participou da cerimônia e, durante o seu discurso, elogiou a dupla de médicos e também escritores. "Dizem que para ser um homem completo é preciso escrever um livro e eles são líderes na sua profissão e aqui na Santa Casa". A diretora de Ensino e Pesquisa da Fundação, Lizomar Moia, complementou as palavras. "Aprendi muitas coisas com o Sérgio e o Tadeu, agradeço a eles por se tornarem referências e estarem sempre preocupados em repassar os seus conhecimentos aqui dentro da Santa Casa".

O cardiologista Oswaldo Luiz Fortes, médico aposentado, que trabalhou 34 anos na Santa Casa, foi um dos homenageados. "Fui professor da disciplina durante 46 anos e dei aula para os dois aqui na Santa Casa. Fico feliz por chegarmos a este ponto, com este grau de envolvimento e dedicação". O também cardiologista Antônio Carlos, que trabalhou na Santa Casa e atualmente exerce a especialidade no Ministério da Saúde, emocionou-se com o momento. "A Santa Casa não marca, ela tatua a vida da gente", disse.


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