O diretor do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Cesar Meira, falou em entrevista à TV Liberal, na manhã desta quarta-feira (10), sobre a concessão da Rodovia BR-316, do trecho que vai do Entroncamento até Marituba, quase na entrada de Benfica, além da Alça Viária, que passará a ser responsabilidade do governo do Estado. Ele também informou sobre o andamento das obras de prolongamento da Avenida João Paulo II.

Segundo o diretor, o trecho da BR continuará com a fiscalização do governo federal, mas receberá um novo projeto de urbanização que vai reordenar o trânsito e garantir melhores condições de trafegabilidade a motoristas e pedestres. A concessão de uso foi confirmada em Brasília, durante audiência entre o governador Simão Jatene e o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, no último dia 8.

Cesar Meira respondeu aos questionamentos enviados por telespectadores e reafirmou que o projeto trará melhorias para o transporte coletivo urbano – e que não existe qualquer possibilidade de cobrança de pedágio. "Não será cobrado pedágio. O que vai ocorrer é a maior intervenção que a BR-316 já recebeu até agora", asseverou. Segundo o diretor, a concessão do trecho de 16 quilômetros da rodovia deve estar sacramentada até julho. "A partir desse momento o governo fica responsável pela manutenção da via, e o governo federal, pela fiscalização", informou.

O momento para assumir a BR é oportuno, disse o diretor, pois o governo lança, no fim de julho próximo, a licitação do BRT Metropolitano, projeto que compreende exatamente o trecho que passará para a esfera estadual. Encerrados os trâmites licitatórios – o que deve ocorrer até outubro –, o governo do Estado começa imediatamente os trabalhos na rodovia. As obras receberão recursos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), com contrapartida do Estado.

Entre os serviços a serem executados está a drenagem, que hoje, segundo Cesar Meira, "praticamente inexiste". A rodovia também vai ganhar nova iluminação, toda em LED, e ciclovias nas extremidades, além de bicicletário e passarelas. Serão três pistas de ida e vinda, uma delas exclusiva para o BRT, no canteiro central. "Uma nova realidade para a região metropolitana de Belém", resumiu o diretor do NGTM. A previsão é que as obras sejam concluídas em 20 meses.

“Entendemos a angústia da população. Obras de mobilidade de urbana são demoradas e causam transtorno, mas agora o governo do Estado está encarando a questão de frente e investindo perto de R$ 1 bilhão nessa área”, disse Cesar Meira.

O diretor do NGTM também falou sobre o andamento das obras de prolongamento da Avenida João Paulo II, que fazem parte do projeto de mobilidade urbana para a região metropolitana. Os seviços, segundo Cesar Meira, devem estar prontos até o começo do ano que vem. “Trata-se de uma obra muito complexa, que já foi reprogramada. Não podemos considerá-la apenas como mais uma via de entrada para Belém com cinco quilômetros. É uma via que mexe com saúde, segurança e drenagem, além de estar às margens do parque da cidade”, destacou, informando que 120 homens trabalham no local.

Para saber mais detalhes sobre os assuntos e conferir a íntegra da entrevista basta clicar aqui. (Com informações da Ascom NGTM)

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