O primeiro hospital público voltado para cães e gatos da região norte foi entregue na manhã desta segunda-feira, 9. A unidade foi construída pela Prefeitura de Belém e se chama Hospital Veterinário Municipal Dr. Vahia, em homenagem ao conhecido médico veterinário que atuou em Belém.

O hospital fica localizado no bairro do Tapanã, próximo ao cemitério público, e será porta aberta para casos de urgência para animais de pequeno porte, podendo atender, mensalmente, 720 atendimentos de urgência, 1.080 consultas, 210 cirurgias oncológicas, 60 cirurgias ortopédicas e 300 cirurgias de emergência, além de 630 procedimentos de castração.

“Este é o primeiro hospital público veterinário da Amazônia e vai funcionar atendendo animais em consulta ou em urgência e emergência, de domingo a domingo”, explicou o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.

Para procedimentos que não sejam de urgência, os tutores dos animais, residentes em Belém, deverão realizar, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o cadastro pelo número (91) 3344-2350, das 8h às 12h e das 13 às 16h, de segunda a sexta, ou presencialmente no hospital.

Funcionamento - A unidade de saúde animal vai iniciar os atendimentos na próxima quarta-feira, dia 11, das 7h às 19h, funcionando todos os dias da semana e contará com equipe de médicos veterinários, assistentes e farmacêuticos. Antes, o local vai passar por uma desinfecção, procedimento padrão em novas estruturas de saúde.

Moradora do bairro do Telégrafo, a dona de casa Maria José Souza, 51, acompanhou a entrega e destacou a diferença que esse primeiro hospital, voltado para os animais, vai fazer para quem não tem condições de pagar por um atendimento particular. “Precisamos muito de um hospital deste, principalmente, para a população carente que não pode pagar por cirurgias ou consultas que são caras”.

Estrutura – O local conta ainda, com estacionamento, sala de espera, salas de cirurgia, curativo e exames laboratoriais. “Os funcionários estarão aqui para servir com toda a estrutura possível de atendimento e humanização”, ressaltou a diretora da unidade, Márcia Alves.