Literatura

Cachoeira do Arari terá cortejo literário com obras de Dalcídio Jurandir

A obra “Dalcídio, o Reinventor do Caroço de Tucumã”, do escritor, poeta, pesquisador e professor Paulo Nunes será relançada neste sábado (19), no cortejo lítero musical “Trilhas do Literário no Marajó”, promovido pela Universidade da Amazônia (Unama), em Cachoeira do Arari. Publicada pela Editora Pública Dalcídio Jurandir, a obra foi um dos mais importantes lançamentos do estande da Imprensa Oficial do Estado, na 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, em Belém.

O cortejo lítero musical vai vivenciar a literatura de Dalcídio Jurandir em sete estações de Cachoeira do Arari, terra em que o autor viveu. A primeira estação terá concentração às 14h30, no Museu do Marajó, com leitura das “Epístolas Poéticas”, trocadas entre Dalcídio Jurandir e Maria de Belém Menezes, além de exposição de banners e memorial sobre a Academia do Peixe Frito.

A segunda estação será no Porto do Rio Arari, com leitura de trechos de “Chove nos Campos de Cachoeira” e “Três Casas e um Rio”. Na terceira estação será o momento de explorar a religiosidade e a fé de Dalcídio Jurandir com intervenção do escritor Paulo Nunes, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. A quarta estação, na Casa de Dalcídio, serão lidos trechos sobre o chalé da família de Alfredo, a partir da obra “Chove nos campos de cachoeira”, com destaque para a personagem Dona Amélia, mãe de Alfredo.

Haverá ainda intervenções na Escola Estadual José Rodrigues Viana (5ª Estação), com leitura do prefácio da obra “Primeira Manhã”, de Paulo Nunes; na Porteira Fazenda (6ª Estação), com leitura de trechos do livro “Chove nos Campos de Cachoeira”; e na Praça Matriz, com apresentação do grupo Acauã.

Dalcídio Jurandir, autor que dá nome à editora pública da Ioepa, também foi homenageado recentemente em matéria do Dia Nacional do Livro, por ser um dos maiores representantes da literatura paraense. “É uma honra ter uma editora que carrega o nome de um autor marajoara que representou nossa literatura para o mundo, e Dalcídio Jurandir representa a nossa literatura paraense”, disse o presidente da Ioepa, Moisés Alves.


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