ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
"Os alunos passam a maior parte do dia na escola e para participarem ativamente de todas as atividades servimos uma alimentação balanceada, nutritiva e saborosa. A hora do lanche é a que eles mais gostam. Alguns alunos entram na escola com gostos alimentares pouco saudáveis e depois de um tempo se adaptam tanto ao que a escola oferece que já pedem para os pais frutas e comidas mais nutritivas”, conta a professora Lucimara Barbosa, da Unidade Infantil Rosimery Jorge, do bairro do Castanheira.
Desde 2013 as unidades escolares da rede municipal de ensino recebem uma merenda escolar especial, pensada e estudada pela Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Municipal de Assistência ao Estudante (Fmae), para atender todas as necessidades nutricionais dos alunos do município.
Os alimentos que vêm do cultivo da agricultura familiar, na ilha de Cotijuba, passam por vários processos até chegar à mesa, nas escolas. Quando as hortaliças saem da ilha são lavadas e embaladas, ao chegarem às escolas passam por uma nova triagem e por branqueamento, processo necessário para a conservação do alimento e as verduras e legumes são embalados e congelados.
As unidades são abastecidas semanalmente. Anualmente, são distribuídas para as escolas mais de 120 toneladas de alimentos. Entre eles, 12 toneladas de abóbora, 18 toneladas de banana, seis toneladas de cariru, seis de couve, nove toneladas de macaxeira, 15 toneladas de laranja e seis toneladas de feijão-verde.
Cristiano Santos, de 40 anos, pai do aluno Enoque Santos, de 4, está satisfeito com a alimentação servida na escola. “Eu me sinto seguro sabendo que meu filho é nutrido com produtos livres de agrotóxico. Meu filho me conta que gosta muito de comer peixe, arroz, feijão e os legumes. Isso é muito importante para o crescimento dele”, falou Cristiano.
A aluna Nívia Stephane Silva, de 6 anos, diz que espera pela hora do lanche todos os dias e que gosta da comida servida na escola. “Uma das horas que eu mais gosto é a do lanche da tarde. Gosto muito do suco de acerola”, contou.
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